Gregório Duvivier (2016) Quem instaura a ditadura não são os baderneiros, são os apavorados. Só há golpe quando há medo.
Gregório Duvivier (2016) Quem instaura a ditadura não são os baderneiros, são os apavorados. Só há golpe quando há medo.
Luiz Fernando de Paula e Elias Khalil Jabbour (2016). O texto procura rebater críticas aos economistas heterodoxos formuladas por Marcos Lisboa e Samuel Pessôa em artigo publicado no caderno (As razões da divergência, 17/7).
Jorge Félix (2016) Às instituições estão desajustadas" diz o economista francês Robert Boyer.
Ricardo Arnt (2016), Torpedeado pela direita e esquerda, Plano Trienal naufragou em junho de 1963, quando João Goulart afastou Celso Furtado e extinguiu seu ministério.
Ricardo Arnt (2016) Para Almiro Afonso, o fator mais decisivo para o golpe de 64 foi a crise da dívida externa, que dependia do diálogo com os EUA.
Carlos Eduardo Berriel (2016), A utopia é uma construção imaginária refém de sua própria perfeição. Uma vez que é uma sociedade perfeita, isso significa que não pode ser aperfeiçoada ou se degradar. Assim, a utopia implica uma estática social. Conectada a seu chão histórico, a ilha de Morus simulava uma espécie de de "Inglaterra invertida".
Jânio de Freitas (2016).
Dimitri Dimoulis (2016)
José Luís Oreiro (2016)
Samuel Pessoa (2016) A mensagem novo-desenvolvimentista é muito ortodoxa: se a sociedade aceitar perdas no curto prazo para construirmos uma situação com maior investimento e poupança, o crescimento acelerará.
Juan Jensen (2016) Retomada vai ter que conviver com uma política fiscal contracionista e inflação controlada.
Mario Sergio Conti (2016) Ambos reduzem os danos colaterais causados por tanques atirando nas ruas. Têm legalidade frágil e se estribam em evidências manipuláveis. Destroem inimigos, mas provocam revides.
Sarah Posner (2016) O encontro entre pastores evangélicos e a política é uma invenção americana - que pegou bem no Brasil. Com retórica moralista, a bancada evangélica tem quase 40% dos assentos do Congresso. O que a experiência da direita cristã dos Estados Unidos ensina sobre o Brasil de Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, expoentes do conservadorismo no País? A jornalista investigativa americana Sarah Posner, especialista na relação entre política e religião, explica o poder de atração desse grupo e por que escândalos financeiros e sexuais não abalam sua reputação.(Entrevista a Lucia Guimarães)
Marcos Antonio Macedo Cintra e Rodrigo Orair (2016) É crucial equacionar os desequilíbrios financeiros do setor público sem abortar o incipiente Estado de bem-estar social. Há certa margem, ainda que estreita, via eliminação de ineficiências e distorções do gasto, inclusive do social. Porém será necessário reorientar a ação redistributiva do gasto para uma tributação mais progressiva.
Otavio Frias Filho (2016) É quase um padrão cultural que a região menos desenvolvida de um país seja ao mesmo tempo um tesouro simbólico no qual artistas e narradores buscam inspiração.Talvez as regiões mais pobres estejam mais próximas dos ritmos mágicos da natureza, talvez uma inventividade compensatória se forme enquanto contrapartida das carências materiais.
Hélio Schwartsman (2016) O ser humano é bom ou mau? A questão já mobilizou filósofos e, principalmente, teólogos. A ciência moderna prefere uma resposta mais tucana. Somos uma espécie hipersocial, com cérebros programados para o altruísmo e a colaboração, até com estranhos, mas que podem também atuar de forma egoísta e mesmo violenta.
Maria Alice Setubal (2016) Neste contexto de crise de política e econômica, é preciso defender e preservar as conquistas sociais alcançadas pela sociedade brasileira com a promulgação da Constituição de 1988, priorizando a educação como direito humano e um importante aliado no combate à pobreza e às desigualdades sociais .
Roberto Azevedo (2016) O ceticismo com o comércio cresceu na esteira do fortalecimento do discurso populista. Precisamos mudar a narrativa. O comércio criou prosperidade em países desenvolvidos e resgatou milhões de pessoas da pobreza em países em desenvolvimento.
Marta Arretche e Naercio Menezes (2016) Os autores apontam fatores que levaram à queda da desigualdade a partir da Constituição de 1988 e consideram que tal processo precisa prosseguir, apesar da urgência do ajuste. Defendem a manutenção de vinculações orçamentárias para educação e saúde, bem como piso previdenciário atrelado ao mínimo.
Zygmunt Bauman (2016) Criador do conceito de modernidade líquida, que acusa a fragilidade das relações atuais, ele se volta às angústias destes "dias de interregno": quando os velhos jeitos de agir já não servem, mas os novos não foram inventados.(Entrevista)