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juros e câmbio, para o investimento privado, e aumento do investimento público

Projeto Nacional Contra a Quase-Estagnação:

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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The Political Economy of the 20th and 21st Centuries

The Rise and Fall of Neoliberal Rentier Capitalism

Bresser-Pereira

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SAIBA MAIS

Introduzindo uma Nova Teoria Econômica e Economia Política

Novo Desenvolvimentismo

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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Introducing a New Economics and Political Economy

New Developmentalism

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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Lançamento da frente parlamentar mista em
defesa da soberania nacional, ex-ministros
Bresser Pereira e Celso Amorim

  • 2006-capa-as-revolucoes-utopicas-dos-anos-60
  • 07-2004-capa-democracy-and-public-management-reform
  • 12-1982-capa-a-sociedade-estatal-e-a-tecnoburocracia
  • capa-novo-desenvolvimentismo-duplicada-e-sombreada
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  • 04-2016-capa-macroeconomia-desenvolvimentista
  • 02-2021-capa-a-construcao-politica-e-economica-do-brasil
  • 08-1984-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1983
  • 2025-capa-the-rise-and-fall-duplasombreada
  • 05-2009-capa-mondialisation-et-competition
  • 17-2004-capa-em-busca-do-novo
  • 09-1993-capa-reformas-economicas-em-democracias-novas
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  • 09-1993-capa-economic-reforms-in-new-democracies
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  • 05-2009-capa-globalizacao-e-competicao
  • 16-2015-capa-a-teoria-economica-na-obra-de-bresser-pereira-3
  • 2025-capa-projeto-social-duplasombreada
  • 10-1998-capa-reforma-do-estado-para-a-cidadania
  • 11-1992-capa-a-crise-do-estado
  • 01-2021
  • 2014-capa-developmental-macroeconomics-new-developmentalism
  • 15-1968-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1967

 

01 2021 capa new developmentalism

 

2025-capa-projeto-social-duplasombreada

 

capa novo desenvolvimentismo duplicada e sombreada

 

01 2021 capa new developmentalism

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     Also in English

    2004 capa democracy and public management reform

     Also in Portuguese, French and Spanish

1984 capa desenvolvimento e crise no brasil 1930 1983

 1996 capa crise economica e reforma do estado no brasil

 1993 capa economic reforms in new democracies

 1996 capa economic crisis state reform in brazil

     Also in Portuguese

Naomar de Almeida Filho

Folha de S.Paulo, 6.2.2008

Por que só os alunos lutam contra a reestruturação da universidade pública? Forças reacionárias predominam no movimento estudantil?

O REUNI é um ambicioso programa de expansão e reestruturação do sistema federal de educação superior, parte integrante do PAC da Educação. Foi concebido para duplicar a oferta de vagas públicas no ensino superior, com um orçamento de R$ 7 bilhões aplicados em cinco anos. Por razões ainda mal-entendidas, o Reuni sofreu intensa oposição de parte do movimento estudantil. Houve tumulto e violência em reuniões de conselhos universitários; reitorias foram invadidas; várias ocupações somente terminaram mediante mandados judiciais de reintegração de posse.

De nada adiantou. No prazo, todas as instituições federais de ensino superior (Ifes) aderiram ao Reuni e apresentaram propostas comprometendo-se a alcançar, ao final do programa, taxa de conclusão de 90% e relação aluno/professor de 18/1. Convém registrar que o indicador da taxa de conclusão, aparentemente inalcançável como média geral, na verdade incentiva o aproveitamento de vagas residuais por mobilidade interna ou externa. Por outro lado, a relação aluno/professor pode incorporar estudantes de pós-graduação, obedecendo aos critérios de qualidade da Capes.

Trinta anos depois da expansão resultante da reforma universitária de 1968, o crescimento da rede federal de ensino superior, no final dos anos 1990, foi iniciativa das universidades públicas e caracterizou-se por uma estratégia institucional de criação de fatos consumados. A universidade abria cursos novos ou ampliava a oferta de vagas sem contar com docentes, instalações, recursos financeiros; só depois se buscava criar as condições mínimas para tanto. Esse tipo de crescimento pode ser chamado de "autonomia-sem-apoio". Nessa fase, as Ifes submeteram-se a vigoroso ajuste, que, otimizando recursos humanos e materiais, conseguiu ampliar a relação aluno/professor do patamar de 7/1 para quase 12/1.

A segunda onda de expansão ocorreu no primeiro governo Lula, liderada pelo ministro Fernando Haddad. A principal característica dessa fase foi a interiorização da universidade brasileira, como atendimento emergencial a demandas históricas de populações e regiões representadas por lideranças político-partidárias. Nesse caso, os fatos consumados eram criados pelo governo federal, pouco respeitando a autonomia das Ifes. Por esse motivo, pode-se dizer que se trata de crescimento tipo "apoio-sem-autonomia". A estratégia institucional predominante baseava-se em implantação de cursos simultaneamente à contratação de docentes e à realização dos investimentos necessários. Nessa fase, o financiamento tem sido realizado durante a expansão de atividades da universidade.

O Reuni inaugura uma terceira fase de expansão do sistema universitário federal. Agora temos um modelo de crescimento da educação superior que, por um lado, respeita a autonomia universitária, acolhendo propostas específicas elaboradas por cada uma das instituições participantes do programa. Por outro lado, pela primeira vez, aplicação de recursos de custeio, investimentos, modelagem pedagógica e contratação de docentes e servidores são feitos antes da expansão de atividades e de vagas. A modalidade de crescimen