Ontem visitei Fernando Henrique, que há muito não via. Desde 1970 ele foi um excelente amigo, a quem devo muito, e entre 1987 e 1999, eu o vi como meu chefe político. Entre 1955 e 1999, fui seu ministro. E nas audiências mensais, criticava a política econômica de seu governo.
Só em 2002 publiquei um ensaio criticando a política de juros e de câmbio, e comecei então a me afastar do PSDB. Em 2003, afinal entendi o que era sua “teoria da dependência associada”, e desde então ele caminhou na centro-direita, eu na centro-esquerda.