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Cloroquina

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Nota no Facebook, 9.4.2020

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Esta discussão sobre a cloroquina é absurda. É óbvio que ela não deve ser declarada um medicamento efetivo contra o coronavírus para justificar que não se tomem as medidas de distanciamento e isolamento social necessárias. Isto é o que faz criminosamente Bolsonaro. Mas é igualmente indefensável a atitude dos "defensores da ciência" que falam em falta de credibilidade das previsões do efeito benéfico da droga porque ela ainda não passou por todos os testes de rigor.  



Têm razão o ministro Luiz Henrique Mandetta e o infectologista David Uip quando liberam seu uso pelo SUS desde que haja a devida prescrição médica e dizem que o assunto não deve ser politizado. Quando o paciente está ameaçado de morrer e há um remédio para o qual há razoáveis indicações que pode ser efetivo, não há por que condenar o seu uso. Como ele tem efeitos colaterais, cabe ao médico que conhece as condições do seu paciente decidir se receita seu uso ou não.