MARE - MINISTÉRIO DA REFORMA DO ESTADO

  • 08-1984-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1983
  • 02-2021-capa-a-construcao-politica-e-economica-do-brasil
  • 07-2004-capa-democracy-and-public-management-reform
  • 09-1993-capa-reformas-economicas-em-democracias-novas
  • 05-2009-capa-mondialisation-et-competition
  • 2006-capa-as-revolucoes-utopicas-dos-anos-60
  • 05-2010-capa-globalixacion-y-competencia
  • 01-2021
  • 13-1988-capa-lucro-acumulacao-e-crise-2a-edicao
  • 11-1992-capa-a-crise-do-estado
  • 09-1993-capa-economic-reforms-in-new-democracies
  • 2014-capa-developmental-macroeconomics-new-developmentalism
  • 04-2016-capa-macroeconomia-desenvolvimentista
  • 17-2004-capa-em-busca-do-novo
  • 15-1968-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1967
  • 16-2015-capa-a-teoria-economica-na-obra-de-bresser-pereira-3
  • 12-1982-capa-a-sociedade-estatal-e-a-tecnoburocracia
  • 06-2009-capa-construindo-o-estado-republicano
  • 03-2018-capa-em-busca-de-desenvolvimento-perdido
  • 05-2010-capa-globalization-and-competition
  • 10-1998-capa-reforma-do-estado-para-a-cidadania
  • 10-1999-capa-reforma-del-estado-para-la-ciudadania
  • 01-2021-capa-new-developmentalism
  • 05-2009-capa-globalizacao-e-competicao

Presidente do TSE contesta poder do conselho para administrar Judiciário

Estado de S.Paulo

Nacional, Estado de S.Paulo, em 07/12/2006.

.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, questionou ontem o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de administrar o Judiciário. Marco Aurélio enviou um ofício em tom ríspido à presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, no qual contesta a competência do órgão criado pela reforma do Judiciário para exercer o controle externo do Poder.




Marco Aurélio tomou a providência após o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, ter recebido correspondência do secretário-geral do CNJ, Sérgio Tejada Garcia, informando que o tribunal deverá receber um crédito suplementar de R$ 60,2 milhões. A expectativa da Corte era obter R$ 77 milhões de crédito suplementar para pagar o plano de cargos e salários dos servidores.




A liberação de créditos suplementares é negociada pelo STF com o Ministério do Planejamento para todo o Poder Judiciário. Nesse caso, os valores deverão ser usados sobretudo para cobrir gastos com aumento de salário de funcionários.




Na correspondência encaminhada a Ellen Gracie, Marco Aurélio demonstrou em primeiro lugar contrariedade com o fato de o ofício do CNJ não ter sido enviado para ele. No documento enviado pelo TSE à presidente do CNJ, ele disse que o ofício foi "estranha e equivocadamente dirigido ao diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral".




VALORES



O presidente do TSE afirmou ainda que "os valores anteriormente acordados para atender as despesas com pessoal e encargos sociais da Justiça Eleitoral neste exercício foram alterados sem o prévio conhecimento" da Corte.




Para Marco Aurélio, esse procedimento afronta a Constituição, que garante a autonomia administrativa e financeira do Judiciário, "carecendo o conselho de competência para atuar em substituição aos presidentes de tribunais superiores".




Marco Aurélio afirmou que, pela Constituição, a competência do CNJ restringe-se ao "controle da atuaçã